sexta-feira, 23 de maio de 2014

FIM DE TARDE




FIM DE TARDE

Frio e chuva se combina, lá fora garoa fina;
Noite escura vem chegando, nem a lua apareceu;
Recostei no sofá, comecei a cochilar;
De repente um frio me soprou a espinha;
Assustei-me, começo a despertar;
Sensação estranha a me perturbar;
Fiquei tão desbaratado;
Cai em si era apenas sonho;
Comecei sua reconstrução;
Lembrei-me que chorava;
Não queria largar a sua mão;
Queria entender qual foi à razão;
Qual o motivo do choro;
Qual a razão do susto;
Recordo que ouvia você falar;
Mas não recordo o que;
Lembro-me queria me jogar;
Para cima dos braços seus;
E você me empurra dando tchau e adeus;
Que bom que apenas sonhos;
Talvez nem sonho seja;
Quem sabe posso chamar isso de tormenta;
Só de pensar no teu desprezo;
Confesso me dá medo;
Fim de tarde;
Começo da noite;
Preciso sair para trabalhar;
Quando voltar desejo você aqui no teu lugar;
Quero da  mente esta tormenta ou sonho apagar;
E me encontrar no meu refugio;
Porque jamais quero desaprender;
A deixar de amar você.

Poema escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.

 






Um comentário:

  1. Deixe-me estar ao seu lado;
    Deixe-me ficar com você;
    Deixe-me recostar ao teu lado;
    Deixe-me sentir ser amado,

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