segunda-feira, 25 de setembro de 2017

SONHOS ROUBADOS

SONHOS ROUBADOS


Quem me vê, não sabe da minha dor,
Desconhecem o dissabor,
As lutas que travei,
As derrotas que sofri,
As batalhas que venci.

Não sabem por onde andei,
O caminho que trilhei,
As veredas que dobrei,
As noites mal dormidas,
Momentos as esquecidas.

Me julgam com os teus critérios,
Não me veem  a sério,
Me olham com desdenho,
Não sabem de onde venho,
Faltam-me com empenho.

Pena, reparar a minha cor,
Seu critério, é seu mentor,
Quando me vê, sentem pavor,
Olha para mim de soslaio,
Me vê como lacaio.

Quem me vê, desconhece minha jornada,
Minha meta é compartilhada,
Não ambiciono só a mim na chegada,
Quero caminhar de mãos dadas,
Ver o meu semelhante como irmão.