quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

JESUS

JESUS

Nos céus de Belém uma estrela radiante ascendeu;
Os três reis magos logo entendeu;
Era a noite da anunciação;
Estrela guia os três reis magos seguiu sua luz;
Num estábulo dentro de uma manjedoura encontraram o menino Jesus;
Melchior, Baltasar e Gaspar, trouxeram presentes para celebrar;
Ouro, em reconhecimento a realeza;
Mirra, em reconhecimento a humanidade;
Incenso  em reconhecimento a divindade;
Jesus é rei,  jamais deixou de  caminhar entre pobres e humildes;
Jesus  foi humano, jamais tratou  o seu semelhante com indiferença;
Jesus é divino, não negou o perdão aos seus perseguidores;
Despertou-nos quanto a fé, esta nos une no Amor de Deus;
Chamou a todos de irmãos, pois somos filhos de um mesmo Pai;
Lembrou-nos para sermos humildes de espírito;
Mansos de natureza;
Justos em  plenitude;
Sinceros e puros de coração;
Propagar a paz e a união;
Praticar o bem sem olhar a quem;
Para o ódio e rancor, contrapor com amor;
Para a injuria e calunia, contrapor a verdade;
Para a ofensas e violência, contrapor com silencio;
Assim é Jesus, gentio, justo e pacificador;
Bradou não ajunteis tesouros na terra;
Pois de nada valem;
A não ser para o tempo consumi-lo;
Para a ferrugem oxida-lo;
Para os ladrões vilipendia-lo;
Juntai tesouros no céu;
Onde  destes serás recompensado;
Lembrai sempre que  o bem pago com o bem;
Terás como troca o amor e a esperança;
E o bem sendo mal  pago;
Haverá como troca a injustiça e a ingratidão;
Todos os dias abrindo os olhos e vendo a luz;
Já lhe basta para recompensar o bem;
Todos os dias ao inspirar o ar;
Pense  o tanto de gente que você pode ajudar.

Poema escrito pelo Profº Rosalvo Silva Filho 
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A.vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

TERNURA

TERNURA

Ama-me do seu jeito;
Ama-me sem restrição;
Ama-me loucamente;
Ama-me com devoção.

Ama-me com paixão;
Ama-me com ternura;
Permita-me viver os teus sonhos;
Permita-me contigo delirar.

Com você não dá pra dizer não;
Com você é pura paixão;
Permita-me contigo devanear;
Permita-me contigo romancear.

Com você é sempre assim;
Com você estou sempre afim;
Você  mostrou-me o amor;
Você ensinou-me o que é paixão.

Permita-me contigo enamorar;
Permita-me sempre lhe pertencer;
Permita-me ao seu lado envelhecer;
Permita-me contigo eternizar.

Amo-te loucamente;
Amo-te perdidamente;
Amo-te sem moderação;
Amo-te com ternura.

Poema  escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José a. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.

    

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

PEREGRINO

PEREGRINO

Rumino pelo mundo procurando;
Caminho pela vida buscando;
Sigo a minha rota caçando;
Cada dia mais, a minha fé vou testando;
Sou um Peregrino em busca da paz;
Eu não me aquieto jamais.

Peregrinando nesta vida, rituais;
Coração desassossegado, demais;
A história da sua vida se faz;
Loucura e insanidade são sinais;
Dos desequilíbrios sociais;
Cheguei a imaginar um mundo sem dor.

Sem desigualdades e mais amor;
Passei a compreender a peregrinação;
A busca incessante de solução;
A fuga de uma sociedade, voraz;
A mesma que trocou Jesus por Barrabás;
É capaz de lhe tornar invisível.

Se você  não for compreensível;
E não queira com tudo compactuar;
Querem nos tornar  insensíveis;
Tentam nos fazer crer;
Que o afortunado tem mais poder;
Portanto recebem tratamento desigual.

Vou peregrinando em verso e prosa;
Em cada tombo há uma mão estendida;
Para cada chagas há um remédio;
Só não quero conviver com esse tédio;
Todo dia pelejo uma solução;
Não quero passar por essa vida em vão.

Poema  escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José a. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.

  

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A POESIA

A POESIA

Não tem hora marcada pra chegar,
Só precisa de uma razão pra versar,
Não se importa com o tempo verbal,
Retrata o presente quando está empolgado.

Descreve o passado quando está abandonado,
Vislumbra o futuro quando está encantado,
A poesia não vem da intenção,
A verdadeira poesia brota do coração.

Um coração em aflição,
Descreve na poesia sua sofreguidão,
Um coração em paixão.
Exalta na poesia a sua afeição,

A poesia é um deleite,
O verdadeiro poema nasce da alma,
Um coração abandonado,
Narra na poesia um pobre coitado,

Um coração cigano.
Sempre relata os teus desenganos,
Um coração solidário,
Entoa verso sempre humanitário,

Tomara um dia todos possam poetizar,
Explicitar a voz do coração,
Rimar, versar, as tuas emoções,
Expor teus sentimentos através da poesia.

Quem sabe um dia daremos vida a poesia,
E ela possa não só ser lida ou recitada,
Possa  ser vivida e interpretada,
Assim cada um irá compor a sua melhor poesia.

Poema escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Sábios saberes


SÁBIOS  SABERES

Não há oficio que não passe pelas tuas mãos;
Não há saberes que não tentes entenderes;
Não há profissão que se complete em gratidão;
Não há razão que embeveça no saber.

Ser professor é mediar entre a emoção e a razão;
Ser professor é dedicar-se com amor;
E se contentar ao ver seus alunos aprender;
Se realizar ao vê-los  desenvolver os  saberes.

Professor, mestre, educador, tenha o sinônimo que tiver;
Estarão sempre dedicados em socializar os saberes;
Notáveis saberes, científicos, filosóficos, seja quais forem;
Dedicam-se em compartilhá-los.

Parabéns, e  muitas congratulações;
Obrigado por nos dar motivações;
Quando não víamos soluções;
Sempre indicou-nos um caminho a seguir.

Obrigado mestres por aguçar em nós um sonho;
Por fazer-nos entender, que através  do saber poderíamos crescer;
Obrigado professores por terem sido a nossa bussola;
Num mundo de desigualdade, nos tratam por igual.

Feliz é aquele que soube ouvir;
Feliz é aquele que soube entender;
Feliz é aquele que te admirou;
Feliz são aqueles que transmitem os saberes.

Poema escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.

             


sábado, 8 de novembro de 2014

ENFIM

ENFIM

Finalmente se consagrou vitoriosa;
Tu que venceste a luta contra o câncer;
Demonstrando toda sua coragem;
Agora vence uma das mais duras batalhas;
Demonstrando que de fato é uma vitoriosa;
Não se curvando ante as difamações e calunias;
Ergueste a moral desse povo tão sofrido;
Que vê as tuas esperanças renascer em ti;
De nada adiantou as tentativas ultrajantes de golpes;
Na sua ultima cartada as elites tramaram;
Atentando contra a sua honra e moral;
Mulher de fibra, coração valente;
O povo brasileiro soube discernir sobre tais fatos;
Não dando ouvidos aos boatos;
Foram as urnas, deram a ti este mandato;
Acreditando que fará deste o mais fino trato;
Com toques e requintes de quem tem amor e garra;
Assuma as rédeas e dirija esta nação;
Conduza-nos ao desenvolvimento;
Acelere o nosso crescimento;
Encha-nos de orgulho;
Pois sabemos o quanto é capaz;
Agrega teu povo em torno do projeto nacional;
Mostre ao mundo a soberania desta terra sem igual;
Enfim a verdade prevalece;
O povo do Nordeste demonstrou a tua força;
Sul e parte do Sudeste titubearam nesse jogo;
Rio e Minas fizeram de ti a tua escolha;
Trabalhos duros despontam pela frente;
Unir o teu povo e fazer do Brasil uma nação;
Dilma nossa excelentíssima presidente;
Passe esse país a limpo;
Mostre a este povo que a esperança é a sua marca; Todo dia pelejo uma solução.

Enfim 26 de outubro, jamais saia da memória;
Foi neste dia que o povo brasileiro a consagrou.

Poema escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José a. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras                                                                   
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

MENINAS MÃES

MENINAS MÃES

Tão jovem;
Tão frágil;
Tão cedo;
Tu és mãe;
Nem cresceu;
Nem se quer desenvolveu;
Teu corpo ainda em formação;
Faltou-lhe orientação;
Ou foste tu inconsequente;
Terá que enfrentar a gestação;
Menina criança;
Moça e mulher;
Anteontem uma criança;
Ontem adolescente;
Hoje  mulher;
Tão cedo conheceu o apogeu;
Criança, o berço a mãe balança;
Adolescente, irreverente;
Não tem hora pra deitar;
Tua cama, agora fica vazia;
Paragens tua casa não é o teu lugar;
Adolescente  deitou;
Engravidada ficou;
Teus dilemas;
Teus problemas;
Agora  irão começar;
Criança que embala criança;
Criança o teu sonho se perdeu;
Verdades e mentiras;
Perderam os sentidos;
Realidade agora terá que enfrentar;
Percebes a inconsequência;
Os riscos e a imprudência;
Sua historia terás que pausar;
Tua sorte agora lançada;
De joelho pede ao seu protetor;
Dai saúde ao teu embrião;
Abençoe na tua formação;
Que o feto atinja a sua plenitude;
Que o bebê possa desenvolver;
Afaste deus o risco dele morrer;
Também não me deixe perecer;
Nem que eu tenha que padecer;
Por não ouvir  o conselho dos meus pais;
Só agora sei a besteira que eu fiz;
Querendo ser dona do meu próprio nariz;
Pus a minha vida em risco;
Não dá pra voltar atrás;
Ontem fui criança;
Hoje sou adolescente;
Em breve serei mãe.

Poema escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José a. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp. 


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

MORTALHA

MORTALHA

Trouxe a morte junto a ti;
Como quem cansou-se da vida;
Combinou com a ocasião;
E a sua vida feriu;
Pus-me a perguntar;
Qual razão haverá de ter;
Para sujeitar-nos tal dor;
Ver seu pai na cabeceira do teu féretro;
Em sussurros lhe perguntar;
Porque meu filho?
Eu refletindo a sua dor;
Chego a questionar o dissabor;
Que em vida pode haver;
O certo é, que no silencio;
A tua depressão imperou;
Conjecturei o tempo discorrido;
Entre o fatídico ato e a mortalha do seu amor;
Nem três meses ocorrera;
E tua sentença tu programou;
Ver ti ai triste e sombrio;
Reforça-me a tese;
O amor destituído em vida;
Para a eternidade caminhou;
Não consigo julgá-lo pelo seu ato;
Em poucos traços se despediu;
Em longas cartas tudo delineou;
Foste tu o seu carrasco;
Fez-me entender na brevidade da despedida;
Que a dor da vida  sobrepõe  o teu lado fúnebre;
E a plenitude do amor, não se limita em sentir dor.


 Poema escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
 Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José a. vieira
 Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
 Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

ESTRIBILHO


ESTRIBILHO

Soa em meu ouvido o estribilho da canção;
Ecoa no fundo da alma o teu timbre e o teu tom;
Serve como força propulsora à minha inspiração;
Cantador e cancioneiro da vida a poesia.
“Eu cheguei em frente ao portão”

Impõem a tua força pra romper a exatidão;
Toca e contorna o meu coração;
Somente no eufemismo linguístico;
Na canção que me toca.
“Meu cachorro me sorriu latindo”

Não preciso ouvi-la toda já me contento;
Cada frase, cada nota me denota;
Põe a prova os meus sentimentos;
Extravasa lembranças e ternuras.
“Minhas malas coloquei no chão”

Como se fosse a luz na escuridão;
Como se fosse um prato na gula da esganação;
Como se fosse a comprazia da comiseração;
Como se fosse o arrebento de uma gestação.
“ Eu voltei”

Toda vez que chego frente ao portão;
Sinto vontade de entrar;
Mais meu medo me detém;
Tenho medo que não haja alguém;
De braços abertos a me esperar.

Tantas coisas se mudaram;
Acho que só eu que não mudei;
Meu medo de hoje é o mesmo de ontem;
Tudo é igual em mim como era antes;
“Eu voltei agora pra ficar”

Já não sou mais um vira mundo;
Volto pro meu porto seguro;
“Porque aqui, aqui é meu lugar”
“Eu voltei pras coisas que eu deixei”
“Eu voltei”

Poema escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José a. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

MINHA OBRA

MINHA OBRA

Senhor dê-me o dom da escrita;
Permita-me através dela falar da minha alma;
Que me venha este dom;
Que com este eu possa dizer o que sinto;
Que fale da minha dor;
Que manifeste o meu amor;
Que jamais negues o dissabor;
Por que este eu muito já escrevi;
Rogo a vós senhor este prazer;
Através dele que me faças entender;
Aquele que souber ler compreenda a escrita;
Saberás dos silêncios, das minhas perfídias;
Não me tires o crédito daquilo que o senhor deu;
Senhor os escribas da alma;
Se acalma ao ver seus versos versados;
Contentam em saber que tantos admiram;
Só não podem querer para si;
Aquilo que de outro advém;
Senhor dê-me o dom da escrita;
Conceda aos nossos leitores a graça para entender;
A Compreensão para admirar;
A sabedoria para decifrar;
E quando reproduzir;
Não  negues a autoria;
Aquém o senhor concedeu;
A magia da escrita;
Que os leitores possam conhecer;
O autor a quem Deus deu o dom de escrever.


Poema escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.


quarta-feira, 3 de setembro de 2014

MEU MANTO

MEU MANTO

Quando nasci recebi de Deus este manto;
Quisera ele fosse um manto negro;
Recheado de vida;
Dotado de sentimentos;
Movido por sonhos.

Suscetível a dor;
Que ao ser ferido sangra;
Que ao ser tocado senti;
Que ao ser invadido feri;
Que ao ser violado grita.

Que ao ser desprezado chora;
Que ao ser menosprezado, inflama;
Apenas sou dotado do manto negro;
Meus desejos e sonhos, não tem cor;
São iguaizinhos aos seus.

Meu manto é negro;
Meu sangue é vermelho;
Igual ao de todos;
Bombeado pelo coração;
Semelhante a todos.

No passado eram os açoites;
Agora são gestos e palavras;
Somos racionais, para que o racismo;
Se o que nos difere é apenas o manto;
Porque tanto ódio.

Afinal o que em mim pode assustar;
Aceite a todos como irmãos;
O manto que nos envolve;
Não é o manto dos teus olhos;
E sim, o manto do amor de Deus.

Todos têm o seu manto;
Não olheis a minha cor;
Não reparai o meu cabelo;
Não me venha com os teus critérios;
Somos todos iguais perante a Deus



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Poema escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.

domingo, 31 de agosto de 2014

A ALMA

A ALMA

Pertence ao corpo de luz;
É chama que ao amor conduz;
Não se vê seu espectro;
Mas se vive a sua ação.

Em vida teu ato reluz;
É imortal, desterra o carma;
A carne impõe sua sentença;
Envereda a face do olhar.

Cega os olhos com seu esplendor;
Dói na alma o seu dissabor;
Ofusca o brilho com seu desamor;
A alma anima a matéria.

Candeia o espírito;
Sem se corromper;
Embala o ser;
Induz ao saber.

Remete ao luminescer;
Condena o simples querer;
Realça a pureza do ser;
Esquiva do limbo, basta querer.

A alma represa o ser;
Não acaba ao morrer;
Esta prestes a ascender;
A vida eterna, o viver.

Alma, cheia de candura;
Tens inspiração;
Que  irradia a vida;
Aos confins do coração.

Poema  escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José a. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

CONDENADO


CONDENADO

Pensamentos alça voo;
Vá para bem longe;
Leva o teu tino;
A todos que lhe enveredar.                             

Pensamentos vãs;
Com viés espúrio;
Carrega o teu murmúrio
Propaga a tua tez.

Pensamentos torpes;
Vem com tanta injuria;
Cheio de penúria;
Volta incomodar.

Pensamento aquieta no teu ninho;
Não vagueie assim;
Judia com teu asco;
Deste pobre ser.

Pensamento é o meu carrasco;
Esta é a minha pena;
Condenado a tortura;
Sentenciado  a sofrer.



Poema  escrita pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
  Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José a. vieira
  Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
  Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.


domingo, 24 de agosto de 2014

MEU VERBO

MEU VERBO

No começo eram letras;
E as letras se fizeram frases;
E a frase fez-se em versos;
E os versos estão nos poemas;
E nos poemas estão os verbos.

O verbo era meu;
Pois o verbo vem de Deus;
Quem criou o verbo;
Também  me criou;
Quem me fez foi Deus.

Assim Deus criou a mim e os verbos;
Cada verbo tem a sua luz;
Todos nós temos nossos verbos;
A luz esta no verbo;
O  verbo esta em nós.

Nós temos a luz do verbo;
E esta luz vem de Deus;
E Deus é a luz do verbo;
E o verbo é amar;
O amor é a luz.

E a luz incandesce a vida;
Os verbos, a luz e o amor;
São todos criados por Deus;
Eu, o verbo e a luz do amor;
Nos encontramos  no verbo amar.


Poema  escrita pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José a. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.

                



quinta-feira, 21 de agosto de 2014

SILÊNCIO

SILÊNCIO

Silenciei meus versos;
Não pela própria decisão;
Mais devido as circunstancias;

Silenciei meus versos;
Não pra fugir do teu convívio;
Mais para lidar aqui comigo;

Silenciei meus versos;
Sabendo que sempre os fiz;
Da nascente do coração;

Silenciei meus versos;
Não foi para me refugiar;
Mas  para tentar me encontrar;

Silenciei meus versos;
Não foi para fugir da luz do sol;
Nem tão pouco do luar;

Meus versos  silenciam;
Pra que eu possa enfrentar;
O que tido como mal deste século;

Meus versos silenciam;
Por que do meu coração;
Sentimento algum eu vi brotar;

Meus versos silenciam;
Para que eu possa vencer;
Meus medos, minha angustia e a minha depressão.

Poema  escrita pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
  Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José a. vieira
  Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
  Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.

sábado, 16 de agosto de 2014

A BUSCA


A BUSCA


Na solidão do dia;
No silencio da noite;
Na angustia das horas;
Você não vem.

Por que o rio corre para o mar;
E o mar nunca se enche;
Por que vivo a lhe sondar;
E nunca lhe tenho.

Em você esta a paz que preciso;
Vivo em conflito comigo;
Jamais deixarei de buscar a paz;
Mesmo porque ela não esta em mim.

No deserto do meu dia;
No calor do sol abrasador;
Nos caminhos perenes;
Eu vivo a ti buscar.

No cair da noite;
No ansiado transcorrer do dia;
Sinto o meu amor em desespero;
Mais um dia fico a ti esperar.  



Poema escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.


domingo, 3 de agosto de 2014

PAI

                PAI

Sua presença me faz falta;
Seu jeito guardo na memória;
Seu sorriso trago comigo;
Seu semblante esta em mim.

Guardado no fundo da minha alma;
Sigo os teus exemplos, aonde quer que eu vá;
Sinto teu perfume, mesmo não estando aqui;
Ouço teus passo e você não esta.

Vejo você, mas não posso tocá-lo;
Sei que sempre esta comigo;
Em você eu tenho abrigo;
Mesmo não podendo vê-lo.

Mesmo sem poder tocá-lo;
Mesmo sem poder ouvi-lo;
Mesmo sem poder abraçá-lo;
Posso te sentir.

Sei exatamente quando esta aqui;
Posso sentir a tua proteção;
Posso perceber a tua energia;
Sou  teu filho, em corpo, alma e devoção.

É o meu pai, querido;
Meu exemplo de perseverança e amor;
Tua imagem trago tatuada, no meu coração;
Esteja na paz de Deus, meu querido pai.



Poema escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. Vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.