terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

EPÍLOGO

EPÍLOGO

As lagrimas da face secam;
O ramalhete de rosas murcham;
O doce do beijo amarga;
O brilho dos olhos apaga.

A palavra dócil não afaga;
O carinho deixou de ser afável;
Ternura não é eterna;
A brandura cede lugar a ira.

No lugar do dialogo farpas;
Ao invés do carinho rusgas;
O avesso do verbo amar;
Desilusão enfim.

Desencanto é o fim;
Caminhos inversos;
Vidas na contramão;
Desgosto onde havia sabor.

Desgaste onde havia singeleza:
Angustia tomou assento da paz;
Encanto não é mais voraz;
Amantes deixam de ser sagaz.

Agora um do outro desfaz;
Portas abertas quem parte deixa tudo pra traz;
Quem fica saudade é algo fugaz;
Nem beijo um adeus e nunca mais.

Poema escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José a. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.
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