quarta-feira, 28 de maio de 2014

Nossas camadas






NOSSAS CAMADAS 

O tempo vagarosamente vai  esculpindo em nós as tuas etapas ;
Pouco a pouco vai criando  as tuas camadas;
Quanto mais se vive, mais camadas se têm;
Cada camada é uma etapa do quanto se viveu;



Quanto maior a longevidade, maior a quantidade de camadas;
O tempo é o senhor dos nossos dias;
Mesmo a mercê do tempo as tuas camadas irão lhes guarnecer;
Todo aprendizado tem o seu significado;



Jamais se vive em vão, tudo tem a sua validação;
As camadas do tempo demarcam  cada etapa vivida;
Já na fase infantil  somos condecorados com a primeira camada;
Os  primeiros passos nos credencia  recebê-la;



Superando o medo, pondo se ereto, dando os primeiros passos;
Desde então a vida ganha inúmeras possibilidades;
Na adolescência recebemos a segunda camada;
Vencido o conflito existencial;



Transpondo a etapa de desafios e rivalidades;
O adolescente está apto a receber a sua camada;
Na maioridade recebemos a terceira camada;
A partir dai somos responsabilizados pelos nossos atos;



Junto à maioridade abrem-se as portas para o mundo;
Tudo tem significado, recebe a nossa formatação;
A partir dai a cada década vêm-se as camadas;
Os decanos passam a ter mais sabedoria e conhecimento;



São senhores tutores da sapiência empírica, tatuada na alma;
A calma, a bondade e a perspicácia conferem as varias camadas;
Enfim quanto mais se vive, mais sabedoria se acumula;
A sabedoria de vida transcende a aprendizagem escolar;



A união entre ambas dá a harmonia necessária ao bem viver;
E confere ao ser humano a sua sabedoria de vida;

Se do solo nos fizeste, lá também há a estratificação;
Camadas sobreposta, formam o solo e o chão.
 



Poema  escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José a. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.

 

terça-feira, 27 de maio de 2014

ÊXTASE DO AMOR

ÊXTASE DO AMOR

O tempo corre pelas veias abertas da vida; 
Tudo é emoção;                              
Doce são os sentimentos;
O amor busca refúgio;                                  
Onde os amantes fazem seus ninhos; 
A morte não silencia o amor;


O tempo não apaga os sentimentos;                                                         
Morte e o tempo eternizam o amor;
Remédio prescrito para cura da alma.
O amor arde em chama;
Queima feito brasa o peito de quem ama;
Quem ama tem candura;


Quem ama tem alegria;
Quem ama, ama todos os dias;
Quem ama fica contente;
Coração queima no peito ardente;
Feito o sol  abrasador;
Quando esta perto do seu amor;


O tempo corre pelas veias abertas da vida;
Como o rio corre pro mar;
Eu vivo pra ti amar;
Não há dor, nem sentimentos;
Que possa se comparar;
Quando se ama e deixa-se amar.

Poema escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. Vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.


domingo, 25 de maio de 2014

DOMINGO


DOMINGO
Domingo é dia de matar a saudade;
Reunir a família, reatar a amizade;
Prosear, relembrar vagas lembranças;
Do tempo que todos éramos crianças
Tempo que foi e não volta mais;
 
Domingo é dia da macarronada;
Dependendo do tempo, tem churrascada;
É  dia de rever os irmãos;
Acabar com a tristeza que se aloja no coração;
Só não podemos deixar passar o instante de união;
 
Domingo é dia da trucada;
Em torno da mesa tem a sapaiada;
Torcendo a favor ou contra, fazendo piada;
Baralho na mão, sinal na testa ou piscada,
Só não pode blefar em todas as mãos;
 
Domingo é dia do futebol, tem pelada;
Afinal de contas nascemos no país do futebol;
Cada qual com tem jeito faceiro de menino,
Dribles, canetas, chapéu ou  rolinho;
Todos querem mostrar suas habilidades,
 
Domingo é dia do futebol na tv;
A sala parece a torre de Babel;
Ainda tem os prós e os contras;
Ainda que não esteja seu time jogando;
Faz questão de azucrinar;
 
Domingo é dia de adorar o senhor;
Cada um tem o seu fervor;
Misto de amor, esperança e fé;
Todos se dirigem a Deus como puder;
Só não pode deixar de ser perseverante;
 
Domingo é dia de encontrar a família;
Lembrai-vos que a semana tem sete dias;
Um, dentre os sete, é dedicado ao amor;
É o dia de esplendor divino;
Sentar-se a mesa diante dos teus pais.

 Poema  escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
 Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José a. vieira
 Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
 Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.   

MINHA MUSA

MINHA MUSA
Dia cinza, tarde fria;
Eu aqui sentado escrevendo para ti;
De gota em gota, vem às palavras;
Feito gotas dessa chuva que teima em gotejar;
Soltas descoladas, qual a forma vou lhes dar;

Dia frio, tarde cinza;
Eu aqui sentado em meio ao torvelinho;
Perdido entre pensamentos;
Frase solta feito arrebentos;
Vai e vém os pensamentos;

Dia cinza, tarde fria;
É tarde o dia, pensamentos pura euforia;
Escura é a cor do vespertino;
Eu dentro do meu tino, tentando atinar.
Tateando as frases, tentando expressar;

Cinza é a boca noite;
Pensamento vazio tento organizar;
Meus sentidos quero concatenar;
Vem do coração esta vontade doida de rimar;
Estes versos quero te ofertar;

Dia frio, tarde fria;
Tudo é cinza no meu olhar;
Falta o colorido do dia;
Nem o sol veio hoje brilhar;
Meus pensamentos irão ti encontrar;

Dia frio, tarde fria;
Verso e prosa vão lhe explicitar;
Puro encanto, pensamentos em você;
Frases soltas ganha forma;
Minha inspiração, razão de eu escrever.





Poema  escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José a. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.   




sexta-feira, 23 de maio de 2014

FIM DE TARDE




FIM DE TARDE

Frio e chuva se combina, lá fora garoa fina;
Noite escura vem chegando, nem a lua apareceu;
Recostei no sofá, comecei a cochilar;
De repente um frio me soprou a espinha;
Assustei-me, começo a despertar;
Sensação estranha a me perturbar;
Fiquei tão desbaratado;
Cai em si era apenas sonho;
Comecei sua reconstrução;
Lembrei-me que chorava;
Não queria largar a sua mão;
Queria entender qual foi à razão;
Qual o motivo do choro;
Qual a razão do susto;
Recordo que ouvia você falar;
Mas não recordo o que;
Lembro-me queria me jogar;
Para cima dos braços seus;
E você me empurra dando tchau e adeus;
Que bom que apenas sonhos;
Talvez nem sonho seja;
Quem sabe posso chamar isso de tormenta;
Só de pensar no teu desprezo;
Confesso me dá medo;
Fim de tarde;
Começo da noite;
Preciso sair para trabalhar;
Quando voltar desejo você aqui no teu lugar;
Quero da  mente esta tormenta ou sonho apagar;
E me encontrar no meu refugio;
Porque jamais quero desaprender;
A deixar de amar você.

Poema escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.

 






quarta-feira, 21 de maio de 2014

RETIRANTE



RETIRANTE
Sou uma fera acuada;
Sou vero, sou severo;
Sou  o pranto que escoou;
Sou a saudade que restou;
Sou ser humano abandonado;
Sou sonhos soterrados;
Sou frágil fingindo ser forte;
Sou migrante vindo do norte;
Pra tentar sobreviver;
Sou dilema, não sou tema;
Sou mal visto por muitos;
Sou visto como sendo desigual;
Sou facilmente distinguido;
Sou de longe percebido;
Meu sotaque chama  atenção;
Vim de longe  buscar solução;
Meu trabalho é pesado;
Sou severo comigo mesmo;
Chego a ter aversão;
Sou retirante do nordeste;
Vim aqui pro seu agreste;
Tu me chamas cabra da peste;
Chego aqui não tenho nome;
Sou baiano, sou Paraíba;
Alcunhas que causam feridas;
Pois meu nome tu nem sabes;
Tu ti negas conhecer;
Sou vitima do preconceito;
Não sei  ler direito;
Mas meu nome sei fazer;
Sonho um dia ser doutor;
Não me negues sentimentos;
De quem não soube me receber;
Não clamo por piedade;
Quero apenas igualdade;
Permita meus sonhos viver;
Ah! Deixa eu logo me apresentar;
Sou o povo brasileiro;
Vim de lá do meu rincão;
Lugar que nunca ouviu falar;
De lá  trouxe a fome e a sede;
Tem muita gente que ficou pra trás;
Eu me chamo Severino;
Chamo assim desde de menino;
Tenho Jesus Silva de sobrenome;
Sou homem, sou gente, também tenho sentimentos;
Sou igualzinho a você;
Vim pra cá pra poder sobreviver.


Poema escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.



terça-feira, 20 de maio de 2014

PERDIDO




PERDIDO


Estou sempre perdendo pra você;
Entrou na minha vida;
Ofereci-lhe guarida;
Dentro do meu coração;
Desse jeito queria ti conquistar;
 

Não sabe o que faz;
Roubou a minha paz;
Não penso em mais nada;
Entrego-me a você;
Mesmo você não me querendo;



Mesmo sendo seu escravo;
Sabe que me tens quando quiser;
Fez de mim o seu súdito;
Entrego a ti o meu corpo;
Sabe que é a dona do meu coração;

 
Como uma fera no cio;
Faz de mim o que bem quer;
Tira-me deste vazio;
Finja ser minha mulher;
Fico perdido sem você;

 
Sou teu, faz de mim o que quiser;
Deixa-me ser o seu capacho;
Sou amor, sou perdição;
Dou a ti meu coração;
Só pra ver o brilho do teu olhar;

 
Fico perdido na distância;
Preciso do seu colo, sou criança;
Sou carente dos teus beijos;
Mesmo não me desejando;
Deixa-me ti desejar.
 


Poema escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.


domingo, 18 de maio de 2014

A NOITE

A NOITE

Chega com teu véu escuro;
Transpondo o lúmen do sol;
Encerra a luz do dia;
Trás os desejos para dentro de nós;
Recolhe-nos no teu aconchego;
Abro a janela e olho para o céu;
È noite vejo as estrelas brilhar;
Iluminando a luz do meu olhar;
Quando abaixo os olhos veem a escuridão;
Envolve meu olhar com seu breu;
Na linha do horizonte vejo uma luz;
Bem longe o meu olhar seduz;
Quatro pontos vejo acender;
O sinal da cruz bem longe surgiu;
A capela devolve a luz a este lugar;
Ouço os sinos da igrejinha tocando;
Como quem comemora mais um dia que esta indo;
Selando a chegada da noite surgindo;
A capela com suas portas se abrindo;
Recebendo os cristãos que chegam para rezar;
Num coro uníssono, ouço as saudações;
Boa noite, boa noite... Bem vindo à casa do senhor;
A noite coroou o meu dia;
Em êxtase me encho de alegria;
Por isso resolvi escrever;
Para dizer boa noite à você;
A noite trás a sensação do meu ser;
Amanhã eu quero viver mais um dia;
Na esperança da noite chegar;
A luz do dia me enche de energia;
A noite junto com meu bem, quero desenergizar.


Poema escrita pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. Vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras                          
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Juras de amor

JURAS DE AMOR

As perolas nascem da dor;
Os diamantes nascem da pressão e calor;
O ouro esta na aliança;
Junto à jura de amor;
Feito na presença de Deus;
Confessam a sua vontade;
Dois corpos e um só desejo;
Fidelidade e respeito;
Duas vidas se uniram;
Promessas de se amar;
Formar família e um lar;
Na saúde ou na doença;
Na tristeza ou na alegria;
Jurando amar e respeitar;
Todos os dias da tua vida;
Juntos hão de enfrentar;
Os louros colhidos na terra;
Faz do homem um campeão;
Os solos quando são férteis;
Mata a fome e tira a sede;
Gera a semente e forma a planta;
Das plantas vêm os frutos;
Além dos frutos têm os grãos;
Grãos que se transformam em trigo;
E do trigo se faz o pão;
Pão que sacia a fome;
Fome e desejo que se juntam;
Homem e mulher, duas almas gêmeas;
Juntos em um só corpo;
Juram para sempre se amar.


Poema escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. Vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.


domingo, 4 de maio de 2014

Parabéns mamães





PARABÉNS MAMÃES
 
Mãe, figura sagrada na nossa vida;
A ti foi dada a glória da concepção;
Maio é o mês dedicado a sua comemoração;
Bem sabemos, todos os dias devem ser dedicado a você;
Não há nos jardins do mundo rosa mais bonita;
Você cede o teu perfume para todos os lares;
Embeleza, leva a paz para todos os lugares;
Embala os berços acalantando os teus rebentos;
Dedica a vida aos teus filhos, todos os momentos;
Serve como farol que ilumina o caminho;
Jamais permitirá que um filho se sinta sozinho;
Cuida tão bem daqueles que um dia irão de ti apartar;
Ainda assim cumprem com maestria o teu papel;
Não temes a rudez da vida nesta lida tão desigual;
Nos jardins da vida não há flor igual;
Mãe não mede esforços para ver o teu fruto crescer;
Arvore protetora da estrutura familiar;
Na tua guarida os teus filhos querem ficar;
Geradora de amor e ternura;
Progenitora de carinho e  candura;
Abençoadas são todas mulheres mães;
Por que delas principia o respeito, o amor e a gratidão;
Mães, mulheres guerreiras dedicadas;
Lutam com afinco propagando o teu rastro de amor;
No lar é a referencia familiar;
Feliz a família que a vê como estrela guia;
Que dissemina a fé, a esperança e a solidariedade;
Estimula o bem comum, trata todos com igualdade;
Que possui as virtudes do amor, franqueza e ternura;
Mãe figura bondosa, carinhosa, de pura doçura.


Poema escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. Vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.