MEU MANTO
Quando
nasci recebi de Deus este manto;
Quisera
ele fosse um manto negro;
Recheado
de vida;
Dotado de
sentimentos;
Movido
por sonhos.
Suscetível
a dor;
Que ao
ser ferido sangra;
Que ao
ser tocado senti;
Que ao
ser invadido feri;
Que ao
ser violado grita.
Que ao
ser desprezado chora;
Que ao
ser menosprezado, inflama;
Apenas
sou dotado do manto negro;
Meus
desejos e sonhos, não tem cor;
São
iguaizinhos aos seus.
Meu manto
é negro;
Meu
sangue é vermelho;
Igual ao
de todos;
Bombeado
pelo coração;
Semelhante
a todos.
No
passado eram os açoites;
Agora são
gestos e palavras;
Somos
racionais, para que o racismo;
Se o que
nos difere é apenas o manto;
Porque
tanto ódio.
Afinal o
que em mim pode assustar;
Aceite a
todos como irmãos;
O manto
que nos envolve;
Não é o
manto dos teus olhos;
E sim, o
manto do amor de Deus.
Todos têm
o seu manto;
Não olheis a minha cor;
Não reparai o meu cabelo;
Não me venha com os teus critérios;
Somos todos iguais perante a Deus
Não olheis a minha cor;
Não reparai o meu cabelo;
Não me venha com os teus critérios;
Somos todos iguais perante a Deus
.
Poema escrito pelo Profº Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela
Faculdade Profº José A. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela
Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.
Todos temos os nossos mantos;
ResponderExcluirNão olheis a minha cor;
Não reparai o meu cabelo;
Não me venha com os teus critérios;
Somos todos iguais perante a Deus.