MORTALHA
Trouxe
a morte junto a ti;
Como
quem cansou-se da vida;
Combinou
com a ocasião;
E
a sua vida feriu;
Pus-me
a perguntar;
Qual
razão haverá de ter;
Para
sujeitar-nos tal dor;
Ver
seu pai na cabeceira do teu féretro;
Em
sussurros lhe perguntar;
Porque
meu filho?
Eu
refletindo a sua dor;
Chego
a questionar o dissabor;
Que
em vida pode haver;
O
certo é, que no silencio;
A
tua depressão imperou;
Conjecturei
o tempo discorrido;
Entre
o fatídico ato e a mortalha do seu amor;
Nem
três meses ocorrera;
E
tua sentença tu programou;
Ver
ti ai triste e sombrio;
Reforça-me
a tese;
O
amor destituído em vida;
Para
a eternidade caminhou;
Não
consigo julgá-lo pelo seu ato;
Em
poucos traços se despediu;
Em
longas cartas tudo delineou;
Foste
tu o seu carrasco;
Fez-me
entender na brevidade da despedida;
Que
a dor da vida sobrepõe o teu lado fúnebre;
E
a plenitude do amor, não se limita em sentir dor.
Formado em Ciências
Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José a. vieira
Latus Sensus em Saúde
e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em
Matemática pela Unioesp.
A MORTE ENCERRA A VIDA, MAS A VIDA NÃO TERMINA NA MORTE
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