ESQUINAS
Em
cada esquina rostos diferentes;
Em
cada esquina a vida está presente;
Em
cada esquina a dor da despedida;
Em
cada esquina um adeus e nada mais;
Em
cada esquina passado, futuro e presente;
Em
todas as esquinas vejo a tua silhueta;
Em
toda esquina tenho a sensação que vou ti
encontrar;
Em
qual esquina eu irei revê-lá;
Nem
todas esquinas são iguais;
Trago
vivo na memória a esquina aonde ti perdi;
Sabe
bem das aventuras que juntos vivemos;
Recordo
com saudades das esquinas que juntos dobramos;
Em
cada esquina um retrato dos lugares incomuns;
Daquele
dia em diante cada esquina busco por você;
Todas
as esquinas causam em mim um suspense;
Todas
as esquinas provocam em mim uma agonia;
Nas
esquinas a minha ansiedade aumenta;
Em
cada esquina imagino ver o teu rosto;
Mas
quando me aproximo não é você;
Então
penso! Aonde você está agora;
Por
todas as esquinas que passamos eu ti
procurei;
Meu
corpo cansado, numa esquina qualquer ira repousar;
Meus
olhos marejados de lagrimas buscam por você;
Meu
olhar turvo, não tenho certeza se irei
ver você;
Debaixo
do braço a garrafa, onde afogo minhas magoas;
Todas
as esquinas passaram a ser iguais;
Passado,
futuro e presente pra mim tanto faz;
Faço
das esquinas agora o meu quintal;
Sou
um ébrio em busca do rosto que hoje se confunde a tantos;
Para
mim todos os rostos são iguais;
Em
todas as esquinas me perco;
Em
qual esquina perdi você, eu já nem sei
mais.
Poema escrita pelo Profº Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela
Faculdade Profº José a. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela
Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela
Unioesp.
Só eu sei as esquinas que dobrei;
ResponderExcluirSó eu sei as esquinas que lhe procurei;
Só eu sei os gargalos que minha dor afoguei;
Só eu sei o que buscar e não encontrar;