AGOUROS
Tiraram a tua
paz;
Querem vilipendiar a honra;
Tentam imputar seus direitos;
Logram a realidade dos fatos;
E dizem ser justo e supremo;
Deleitam nas tuas façanhas;
Tacanhos arquitetos do mal;
Assistem, os teus abusos midiáticos;
Torcem por efeito moral;
Qual moral há nessa cumplicidade?
Imoral trancafiar, sem justiça;
Não dá chance aos teus apenados;
Querem legitimar os teus atos;
Papuda, masmorra da corte suprema;
Isola em degredo teus algozes;
Tempo, senhor da verdade;
Qualquer dia desses, a tona toda verdade
virá;
Não há corte que se exima dos teus mal feitos;
Não há toga que cubra os teus impropérios;
Sutileza, temos sempre que desconfiar;
São tantas evasivas por trás de um olhar
tirano;
Iludem, ensaiam seu teatro rancoroso;
O próximo ato pode ser contra a liberdade;
Roubaram a cena que deveria mostrar;
Editam a nossa carta magma;
Dizem ser interprete das leis;
Qual lei? Têm júbilos em ditar;
Qual lei? Têm prazer em prender;
Qual lei? Repele o direito do fato;
Qual lei? Que executa a sentença;
Qual lei? Promove a prisão negando o direito;
Tivemos um fato penoso;
Magistrado desfruta suas férias;
Deixando apenado a esperar seu retorno;
Como quem um carrasco viril;
Tortura sangra tua vitima com viés de prazer
e requinte;
Demonstrando o seu grau de perversidade;
Angustiado estou neste agouro;
Fico eu pensando quanta maldade há no ser humano;
Temo um dia terem poderes supremos;
O que será da nossa fragilizada democracia;
Agouros, presságios futuros, como tudo pode
vir a ser.
Poema escrito pelo
Profº Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências
Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. Vieira
Latus
Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em
Matemática pela Unioesp.
Qualquer justiça exercida com nuances de vingança, deixa de ser justa e passa a ser tirana.
ResponderExcluir