O POETA E O VAGABUNDO
Você vai me ignorar até quando;
Saiba que sou vacinado, contra o vírus do pouco caso;
Sou imune contra as bactérias do desprezo;
Possuo antídoto contra os fungos da ira;
Estou preparado, possuo todos os antígenos;
No meu coração, não há espaço às
coisas tão comezinhos.
Mude os seus atos, não faça da vida um recato;
Abra as suas janelas para mundo;
Verás que o vagabundo e o poeta caminham juntos;
O que os diferencia é a visão para descrever o mundo;
O poeta vê a beleza da vida, conhece a indelicadeza;
Com sua galhardia, descreve a tristeza.
É capaz de diferenciar o plebe da nobreza;
O tempo transcorre por ele, como
um rio que deságua no mar;
Tanto o poeta como o vagabundo, sabem
o que é amar;
O poeta descreve o amor com sentimentos;
Fala das saudades, dos Sofrimentos;
Conhece os encantos, narra em pensamentos.
O vagabundo fala do amor em lamentos;
Caminha em lamurio, ignora o coração;
Perdeu o discernimento, não sabe o que é paixão;
Não sei se me vê como vagabundo, ou como poeta;
Feridas cicatrizam, sou capaz de te admirar;
Poeta ou vagabundo, vivo para te encantar.
Poema escrito pelo Profº Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.
Em cada ser, uma aptidão;
ResponderExcluirEm cada coração, uma gratidão;
Em cada face, um sorriso;
Em cada esquina, um poeta;
Em cada labirinto, um vagabundo.