TIRADENTES
Lutou
para por fim aos privilégios da corte;
Lutou
para por fim a monarquia;
Lutou
para ver nascer a republica;
De
nada adiantou levá-lo a forca;
De
nada adiantou decapitá-lo;
De
nada adiantou esquartejá-lo;
Engano
houve em propagar o terror;
Engano
houve em tentar suprimir outra insurreição;
Aos
quatro cantos não se falava em outra coisa;
Em
todo canto só falavam dos absurdos da corte;
Os
teus pedaços, fortaleceram os inconfidentes;
Pensavam
que iria intimidar, engano houve;
Enforcaram
o Tiradentes;
Mas
não sufocaram os clamores republicanos;
Esquartejaram
o seu corpo;
Expuseram
em praça publica;
Pensavam
agir com astucia;
Assim
pensavam esta pondo fim;
A
qualquer outras insurreição;
Lançaram
sal no solo onde era o seu lar;
Desta
maneira pensavam em esterilizar a força que brota da terra;
Esqueceram
que os sonhos de liberdade brota do coração;
Lavraram
a sua certidão de morte;
Seguiram
os tramites da coroa portuguesa;
Maria
I, de nada valeu os teus insultos;
Sua
tirania não intimidou;
Ceifaram
a vida do Tiradentes;
Lapidaram
no seio popular a morte do alferes;
Derrubaram
a sua moradia;
Lançaram
sal sobre o chão, onde Tiradentes morou;
Fazendo
assim achavam por fim nos teus ideais;
Tiradentes
foi enforcado e esquartejado;
O
sonho do Brasil independente suscitou em vários corações;
A
morte do Tiradentes não foi em vão;
Finalmente
de Portugal o Brasil se apartou;
Tiranos,
as tuas barbárie, de nada adiantou.
Poema escrito pelo Profº Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela
Faculdade Profº José A. Vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela
Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.
Ainda que decepem a minha cabeça;
ResponderExcluirEsquartejem meu corpo;
Jamais cessaram os meus sonhos;
Por quê estes não são só meus;
Fazem parte de uma nação que clama pela sua libetação.