ESTRIBILHO
Soa
em meu ouvido o estribilho da canção;
Ecoa
no fundo da alma o teu timbre e o teu tom;
Serve
como força propulsora à minha inspiração;
Cantador
e cancioneiro da vida a poesia.
“Eu
cheguei em frente ao portão”
Impõem
a tua força pra romper a exatidão;
Toca
e contorna o meu coração;
Somente
no eufemismo linguístico;
Na
canção que me toca.
“Meu
cachorro me sorriu latindo”
Não
preciso ouvi-la toda já me contento;
Cada
frase, cada nota me denota;
Põe
a prova os meus sentimentos;
Extravasa
lembranças e ternuras.
“Minhas
malas coloquei no chão”
Como
se fosse a luz na escuridão;
Como
se fosse um prato na gula da esganação;
Como
se fosse a comprazia da comiseração;
Como
se fosse o arrebento de uma gestação.
“
Eu voltei”
Toda
vez que chego frente ao portão;
Sinto
vontade de entrar;
Mais
meu medo me detém;
Tenho
medo que não haja alguém;
De
braços abertos a me esperar.
Tantas
coisas se mudaram;
Acho
que só eu que não mudei;
Meu
medo de hoje é o mesmo de ontem;
Tudo
é igual em mim como era antes;
“Eu
voltei agora pra ficar”
Já
não sou mais um vira mundo;
Volto
pro meu porto seguro;
“Porque
aqui, aqui é meu lugar”
“Eu
voltei pras coisas que eu deixei”
“Eu
voltei”
Poema escrito pelo Profº Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José a.
vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação
Acadêmica em Matemática pela Unioesp.