A MORTE
É
a única certeza da vida;
Teu
mistério me assusta;
Tua
vinda não me convém;
Do
teu tino ninguém foge;
Ninguém
sabe quando vêm.
Ninguém
foge a tua égide;
Natimorto vai prematuro;
Nem
se quer chegou viver;
Tem
quem a supera anos e anos;
Resiste a ti com desfaçatez.
Embala
jovens na flor da vida;
A
todos tem a tua despedida;
A
morte conduz ao campo santo;
Repousa
a todos com galhardia;
Tez
serena, mãos ao peito.
Recebe
a tua extrema unção;
Golpe
certeiro, a qualquer hora;
Um
dia a morte chegara;
O
corpo passa;
A
matéria se desbasta.
A
métrica da vida esta em vossas mãos;
O
tempo de cada um, a ti pertence;
Ninguém
conhece o teu perfil;
Se
vêm quente ou vêm fria;
Seja
indolor e indulgente.
A
minúscula partícula volta a ser;
Têm-se
o inicio e o fim tão junto;
Só não se pode
esvaecer;
Viver
é o jeito de matar a morte;
Morrer
é ver a vida findar no ser.
Poema escrito pelo Profº Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela
Faculdade Profº José A. Vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela
Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.
Que me vem sem pressa;
ResponderExcluirQue não me deixe sofrer;
É o fim que nos resta;
É o caminho a percorrer.