O TEMPO É O SENHOR DOS NOSSOS DIAS II
O
tempo não ameniza os sofrimentos aos justos;
Se
tiveres que provar o gosto amargo do fel;
O
tempo oprime o opressor;
Castiga
sua consciência tirando-lhe a paz;
O
tempo desobstrui todo obscurantismo;
Mesmo
que pra isso custe o tempo que custar;
O
tempo devolve a razão;
Mas
não cura a cicatriz da sisudez do rude;
O
tempo constrói conhecimento e exatidão;
Desde
que não haja exasperação;
O
tempo não nos torna humilde;
Mesmo
por que, quem é já trás consigo no seu âmago;
O
tempo é duro com aqueles;
Que
querem simplesmente dele, se prover e nada provar;
O
tempo constrói a verdade;
Transforma
a mentira num cardápio de dissabores da alma;
O
tempo serve para reflexão;
Só
que para isso é preciso deleitar-se em contemples;
O
tempo não retoma a fração instantânea;
Mesmo
que se arrependa em acionar o elemento detonador;
O
tempo causa impassividade ao mentor da barbárie atroz;
O
tempo estabelece limites;
Nada
do que foi retorna a ser, no tempo presente;
O
tempo é inconstante, inócuo, não relativiza;
O
tempo é implacável com os seus soberanos;
Toda
demanda tem como agente o seu próprio ser;
O
tempo é imperativo e presente;
Serve
como referencial para o que virá a ser;
O
tempo é o senhor dos nossos dias;
Suavize
não traga o rancor de um tempo sem paz.
Poema
escrito pelo Profº Rosalvo Silva Filho
Formado
em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. Vieira
Latus
Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação
Acadêmica em Matemática pela Unioesp.
O tempo não nos pertence apenas usufruímos do teu espaço e dá tua cronologia.
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