segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

O TEMPO É O SENHOR DOS NOSSOS DIAS II

O TEMPO É O SENHOR DOS NOSSOS DIAS II


O tempo não ameniza os sofrimentos aos justos;
Se tiveres que provar o gosto amargo do fel;
O tempo oprime o opressor;
Castiga sua consciência tirando-lhe a paz;
O tempo desobstrui todo obscurantismo;
Mesmo que pra isso custe o tempo que custar;

O tempo devolve a razão;
Mas não cura a cicatriz da sisudez do rude;
O tempo constrói conhecimento e exatidão;
Desde que não haja exasperação;
O tempo não nos torna humilde;
Mesmo por que, quem é já trás consigo no seu âmago;

O tempo é duro com aqueles;
Que querem simplesmente dele, se prover e nada provar;
O tempo constrói a verdade;
Transforma a mentira num cardápio de dissabores da alma;
O tempo serve para reflexão;
Só que para isso é preciso deleitar-se em contemples;


O tempo não retoma a fração instantânea;
Mesmo que se arrependa em acionar o elemento detonador;
O tempo causa impassividade ao mentor da barbárie atroz;
O tempo estabelece limites;
Nada do que foi retorna a ser, no tempo presente;
O tempo é inconstante, inócuo, não relativiza;

O tempo é implacável com os seus soberanos;
Toda demanda tem como agente o seu próprio ser;
O tempo é imperativo e presente;
Serve como referencial para o que virá a ser;
O tempo é o senhor dos nossos dias;
Suavize não traga o rancor de um tempo sem paz.



Poema escrito pelo Profº  Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela Faculdade Profº José A. Vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.

              

Um comentário:

  1. O tempo não nos pertence apenas usufruímos do teu espaço e dá tua cronologia.

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