MINHA VESTE
Indumentária que cobre;
Tecido rasgado pobre;
Envolve o corpo esguio;
Beirando a falência nobre;
Pena medir-me a veste;
Nem sabe o que trago comigo;
Quem sabe meu riso reveste;
O brilho da joia que ocupa.
Indumentária que cobre;
Tecido rasgado pobre;
Envolve o corpo esguio;
Beirando a falência nobre;
Pena medir-me a veste;
Nem sabe o que trago comigo;
Quem sabe meu riso reveste;
O brilho da joia que ocupa.
Disfarça olhando ao redor;
Não encara o simples singelo;
Criaste os teus critérios;
Impera a barreira profana;
Persiste no erro tirano;
Insulta impondo padrão;
Pra que serve teu ouro;
Se não sabe garimpar tesouro.
Não encara o simples singelo;
Criaste os teus critérios;
Impera a barreira profana;
Persiste no erro tirano;
Insulta impondo padrão;
Pra que serve teu ouro;
Se não sabe garimpar tesouro.
Para que tanta prata e cobre;
Se o amor não há bens que descobre;
Pensei em por remendo novo na minha veste velha;
Nem a veste fica nova;
Nem o remendo fica velho;
Ornamento que ostenta, desiguala;
Cria o abismo no mundo;
A vala é comum a todos.
Se o amor não há bens que descobre;
Pensei em por remendo novo na minha veste velha;
Nem a veste fica nova;
Nem o remendo fica velho;
Ornamento que ostenta, desiguala;
Cria o abismo no mundo;
A vala é comum a todos.
Não importa seus dotes em vida;
Segue o cortejo e jaz;
Será lembrado em teus dias;
Como quem dissuadiu a paz;
Segue o cortejo e jaz;
Será lembrado em teus dias;
Como quem dissuadiu a paz;
Presunçoso e imperativo;
A muito se viu a traição;
Foram trinta moedas de prata;
O preço da crucificação.
A muito se viu a traição;
Foram trinta moedas de prata;
O preço da crucificação.
Togas e coroas ignoraram;
As vestes simples, o jeito puro de amar;
Nunca antes ouviram explicitar tanto amor;
Prefacio da vida de um rei;
Cuja coroa moldada em espinho;
Na cruz estampado com escarninho;
Jesus Cristo, rei dos judeus;
Quem o viu nas tuas vestes.
As vestes simples, o jeito puro de amar;
Nunca antes ouviram explicitar tanto amor;
Prefacio da vida de um rei;
Cuja coroa moldada em espinho;
Na cruz estampado com escarninho;
Jesus Cristo, rei dos judeus;
Quem o viu nas tuas vestes.
Tão simples cingida a mão;
Apresentado ao mundo;
Apresentado ao mundo;
Ignorado pelos fariseus;
Temido pelos sacerdotes Judeus;
Desdenhado por Pilatos;
Condenado ao flagelo;
População influenciada pelos anciões;
Absolve o ladrão e condena o filho de Deus.
Temido pelos sacerdotes Judeus;
Desdenhado por Pilatos;
Condenado ao flagelo;
População influenciada pelos anciões;
Absolve o ladrão e condena o filho de Deus.
Calvário e cruz foi o fim de Jesus;
Pai, Filho e Espirito Santo;
Pai, Filho e Espirito Santo;
Em um só corpo se fez;
União que jamais se desfez;
O perdão ao mundo Jesus
concebeu;
Por onde passou a paz
propagou;
As vestes separam o nobre do
plebeu;
Rico e pobre lado oposto muralha ergueu.
Poema escrito pelo Profº Rosalvo Silva Filho
Formado em Ciências Físicas e Biológicas pela
Faculdade Profº José A. vieira
Latus Sensus em Saúde e Meio ambiente pela
Universidade de Lavras
Formação Acadêmica em Matemática pela Unioesp.